Tricolor bate Galo e pula para o décimo lugar na tabela
Em um jogo eletrizante, o São Paulo foi a Minas Gerais e venceu o Atlético/MG por três a dois, em partida válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com esse resultado, o “Mais Querido” subiu para a 10ª posição e está a seis pontos do grupo dos classificados para a Copa Libertadores.
Movimentado desde o início, o duelo ficou marcado por duas viradas no placar. Com as equipes buscando o resultado positivo a fim de saírem do sufoco na tabela, o São Paulo saiu na frente com Casemiro, após falha de Fábio Costa – pra variar – em escanteio. Ele errou ao tentar afastar a bola com um soco e o jovem volante tricolor aproveitou e empurrou para o fundo das redes.
Mesmo bem no jogo, o “Time da Fé” tomou o empate em um lance envolvendo Miranda o Obina. Numa bola alçada na área por Ricardinho, o árbitro marcou pênalti do zagueiro tricolor sobre o homem de frente do Galo. O próprio Obina bateu – muito bem – e marcou. Rogério Ceni foi acertou o canto, mas a cobrança foi indefensável.
Algum tempo depois, Serginho fez uma bela jogada e entrou na área são paulina com velocidade, sendo tocado pelo autor do gol do tricolor, Casemiro. Mais um pênalti, mais uma vez Obina, mais uma vez no canto direito, mais uma vez bola na rede. Novamente Ceni foi certeiro na direção da bola, mas o artilheiro atleticano bateu forte, não dando chances ao goleiro-artilheiro.
Chegou o intervalo, e com a desvantagem placar, Sérgio Baresi optou por fazer uma mudança que, com toda sinceridade, não entendi naquele momento. Sacou Júnior Cesar e colocou Cleber Santana, - que ainda não se enquadrou no clube - passando Richarlyson a lateral esquerda. Por méritos do treinador, a equipe cresceu, e Richarlyson tornou-se a válvula de escape são paulina pelo setor esquerdo. Em um de seus avanços ao campo ofensivo, ele viu bem o jovem Marcelinho, – destaque da partida – e o garoto, após trombar com o marcador, mandou para as redes.
Com o empate, o São Paulo cresceu ainda mais e passou a ter o domínio das ações. Marcelinho, que incendiava o jogo, deixando os marcadores do Galo atordoados, deu um lindo drible no defensor e achou Fernandão que, contando com a bobeira da defesa, marcou. Gol de oportunista, Gol da virada tricolor.
Marcelinho, esgotado, foi sacado para a entrada do zagueiro Samuel. Alteração equivocada, pois ainda restavam 20 minutos de jogo e, desta forma, chamaríamos o adversário para o nosso campo defensivo. Marlos seria a melhor opção. Por sorte, a pressão exercida pelo Atlético não foi tão grande, e na única chegada forte da equipe mineira, Ceni salvou o Tricolor em um chute a queima roupa de Serginho. Mais tarde, Dagoberto, sentindo, deixou a partida para a entrada de Jorge Wagner. E o confronto terminou assim: São Paulo 3x2 Atlético Mineiro. Chegamos aos 25 pontos. Já o Galo, com 17, permanece em situação delicada, na zona de rebaixamento.
* Opinião
É óbvio que ainda estamos longe, muito longe do ideal. Se não fosse o garoto Marcelinho e o nosso eterno capitão, o resultado poderia ter sido diferente. Mas é inegável que conquistar duas vitórias consecutivas – uma delas fora de casa – dá certa tranquilidade e confiança ao grupo.
Com o retorno de Alex Silva e a reestreia de Ilsinho – que deve acontecer em breve – o time tende a evoluir e, aos poucos, retomar seu caminho vencedor, como de costume. Ricardo Oliveira é outro que está fazendo muita falta.
Com todos eles a disposição, além de Fernandinho – contundido – e Xandão, que compriu suspensão, Baresi terá diversas opções para a formação. Eu escalaria o São Paulo da seguinte maneira: Rogério Ceni, Alex Silva, Xandão e Miranda; Ilsinho, Jean, Rodrigo Souto, Richarlyson e Marcelinho; Fernandão e Ricardo Oliveira. Ou, Rogério Ceni, Ilsinho, Alex Silva, Miranda, Richarlyson; Rodrigo Souto, Jean, Marcelinho e Fernandão; Dagoberto e Ricardo Oliveira.
Mas é complicado deixar Casemiro fora. Porém, Souto é titular absoluto, e Jean, com a volta de Ilsinho, merece nova chance na sua posição, onde tem grande conhecimento. Richarlyson também vem bem. Marcelinho é o diferencial da equipe. Ainda teríamos boas opções no banco de reservas: Junior Cesar, Jorge Wagner, Marlos e Fernandinho são alguns exemplos do poderio dos suplentes tricolores.
* Notas “O SOBERANO”
Rogério Ceni: 7,0: Tomou dois gols de pênalti, ambos indefensáveis. Acertou o canto dos dois. No mais, exerceu sua liderança de sempre e livrou o São Paulo do empate no fim.
Jean: 6,5: Tem dificuldades na lateral, isso todos sabem. Mas se doa e se entrega inteiramente pelo clube. Voltando a sua posição de origem com a chegada de Ilsinho terá sucesso.
Renato Silva: 5,5: Ontem não comprometeu como de costume, mas não tem a menor condição de jogar com a camisa do São Paulo. O empresário dele fatalmente é muito bom.
Miranda: 6,0: Cometeu o primeiro pênalti. Com exceção desse lance, foi seguro e tranquilo.
Junior Cesar: 5,0: O segundo pênalti saiu nas suas costas. Tem jogado bem, mas certas vezes sucumbe na marcação e deixa muitos espaços.
Casemiro: 7,0: Muito bom jogador. Tem tido oportunidades e agarrado com unhas e dentes. Ontem, marcou com competência e marcou o primeiro gol do Sampa.
Rodrigo Souto: 6,5: Operário. Essa é a palavra para defini-lo. Marcador implacável, faz o arroz com feijão sem alarde. Joga para o time.
Richarlyson: 7,0: Bem no primeiro tempo. Excelente no segundo. Cresceu na lateral esquerda e provou sua capacidade de exercer diversas funções no grupo. Brigador!
Marcelinho: 9,0: Brilhante. Há tempos não via um jogador no São Paulo com tanta ousadia e leveza. Se tiver a cabeça no lugar e os pés no chão, tem tudo para ir longe. Decidiu o jogo e poderia ter feito mais.
Dagoberto: 5,5: Nada demais. Apareceu pouco no jogo. Importante taticamente, mas não efetivamente.
Fernandão: 6,5: Estava apagado. A bola chegou pouco. Mas garantiu a vitória tricolor com seu oportunismo. Importantíssimo para a equipe.
Cleber Santana: 6,0: Fez o básico. Entrou no meio e distribuiu o jogo com qualidade. É muito bom nos passes, mas falta sangue, velocidade.
Samuel: 6,0: Entrou no lugar de Marcelinho com a missão de impedir os avanços atleticanos. Cumpriu seu papel. É melhor que Renato Silva.
Jorge Wagner: --: Entrou no fim!
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Saudações Tricolores,
São Paulo, O SOBERANO!!!
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
A volta do JASON?
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