Datas causam opiniões distintas. Alguns aproveitam para curtir, outros lamentam por ter trabalho dobrado
Mais um feriado prolongado está por vir. Muitos viajarão com a família. Alguns aproveitarão para descansar e outros para curtir e festejar, mas sem dúvida, a grande maioria dos brasileiros aguarda essa data com ansiedade.
São diversos os feriados existentes no país. Muitos épicos, marcantes, como por exemplo, a Proclamação da República, que marca a data de 15 de novembro, outros sem grande relevância.
Apesar de a maioria gostar muito desses descansos contínuos, há pessoas que não veem vantagem alguma. O estudante de Educação Física Raphael Eufrásio, 20 anos, dá mostras de sua indiferença. “Com relação a minha rotina de vida, não há benefício algum. Continuarei trabalhando normalmente”.
Segundo ele, nestas datas o seu serviço fica mais comprometido. “Atuo como guarda, fazendo patrulhamento pela cidade no período matutino, e com a cidade lotada de turistas, o trabalho fica muito complicado, já que temos a responsabilidade de manter a ordem e a tranquilidade dos cidadãos”. E completa. “Infelizmente muitos não respeitam. Tanto os visitantes, que pensam que podem fazer tudo pelo fato de estarem abastecendo a cidade economicamente, quanto os próprios munícipes”.
Para Eufrásio, esses feriados são criados com uma única finalidade. “É de interesse exclusivo dos governantes. Dão esse suposto ‘presente’ à população, com o interesse de ‘cegar’ a todos. É por isso que vemos tanta pobreza no País. Não há necessidade de tantas pausas na produção”. O estudante também acredita que aqueles que conseguem aproveitar, sofrem prejuízos depois. “Minha mãe não gosta. Ela fala que quando volta ao trabalho, as tarefas ficam acumuladas e a dor de cabeça é imensa”.
Quem tem opinião oposta a de Eufrásio é Vinícius Ribeiro, 21 anos. Para o estudante de Engenharia de Produção, as vantagens físicas e mentais são importantes. “Esses feriados são ótimos. Eu gosto bastante. Consigo descansar e colocar o estado físico e mental em ordem”. Ele relata que no seu caso, o repouso é ainda mais relevante. “Trabalho no período noturno, então acredito que o desgaste seja maior. Quando há essas ‘folgas’ não posso deixar de aproveitar ao máximo”.
Com relação à possível ligação dessas datas com a diferença econômica do Brasil com outros países, Ribeiro foi enfático. “Não tem nada a ver. Esses dias de produção perdidos são compensados rapidamente na sequência”. Já quanto à importância, ele disse: “Sinceramente, apesar de gostar muito, não vejo nenhum sentido nesse excesso de feriados. Só serve para não trabalhar. Não há nenhuma utilidade além do descanso”.
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