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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dia de DAGOL

Dagoberto marca três vezes e Tricolor vence Grêmio de virada no Morumbi

     Ontem, apesar da grande dificuldade imposta pelos gaúchos, o São Paulo conquistou um excelente resultado no último jogo antes da parada para a Copa do Mundo e subiu para a sexta colocação na tabela.
     Logo no início do jogo, o Grêmio dava mostras de que buscava os três pontos no Morumbi. Atuando com três meias - Maylson, Douglas e Hugo -, eles buscavam encurralar o Tricolor Paulista no campo defensivo, fazendo marcação sob pressão no campo de ataque visando forçar o erro da defesa são paulina.
     Aos seis minutos da primeira etapa, em uma tentativa de ataque da equipe gremista, a bola sobrou para - por ironia do destino - Hugo finalizar no canto esquerdo do gol defendido por Rogério Ceni.
     Após o gol, dava total impressão de que o dia não era dos melhores para o São Paulo. Apesar de a equipe passar a esboçar alguns lances ofensivos, o domínio da partida pertencia ao Grêmio, que atacava com perigo.
     O jogo estava aberto, com os dois times buscando o gol. Até que aos 16 minutos de jogo, Marlos - que jogou demais - aproveitou a bobeira de outro ex-são paulino, Rodrigo, e mandou para a área. A bola passou por Fernandão, mas não por Dagoberto, que sozinho e atento, mandou para as redes.
     Com o empate, o São Paulo passou a equilibrar o jogo, derrubando a superioridade gremista. Aos 25, Rogério Ceni teve a grande chance de virar o placar do jogo. Alex Silva sofreu pênalti de Rodrigo, e na cobrança, o Goleiro-capitão-artilheiro Ceni acertou uma bomba no travessão.
     Mesmo com o duro golpe da penalidade desperdiçada, o 01 do "Mais Querido" mostrou toda a sua frieza e talento no lance seguinte. Apenas um minuto após o pênalti, ele salvou o São Paulo com uma defesa em uma tentativa de William.
     Ainda no primeiro tempo, ele evitou mais um gol de Hugo, espalmando por cima do gol. Mas a grande defesa do jogo ainda estava por vir. Aos 41 da etapa inicial, Douglas subiu livre e cabeceou forte, Rogério Ceni saltou e fez um milagre, buscando a bola de forma inacreditável.
     Na segunda etapa, o Grêmio permanecia buscando o gol de todas as formas. Com os meias vivendo uma excelente tarde e com espaço para jogarem, os gaúchos chegavam com perigo ao gol Tricolor.
     Ricardo Gomes mexeu na equipe. Sacou Cicinho, que dava totais espaços aos gremistas, e colocou Wellington em seu lugar. Além disso, mudou o esquema do 3-5-2 para o 4-4-2, colocando Richarlyson na função de volante.
     Logo na sequência, Hernanes, o craque Tricolor, viu Dagoberto em boas condições e fez bela assistência para o dono da noite, ele bateu no canto de Victor, a bola ainda tocou na trave antes de entrar. Foi o segundo gol do São Paulo, o gol da virada do "Time da Fé".
     Quatro minutos após a virada, o Tricolor minou qualquer chance de reação do bom Grêmio. Marlos fez grande jogada - mais uma - saindo do marcador com habilidade e acertou a trave, na sobra, Dagoberto tirou do zagueiro e bateu sem chances para o goleiro gremista Victor.
     Com o terceiro gol, os três de Dagoberto, o São Paulo selou a vitória e mandou o Grêmio de volta para o Sul com a cabeça inchada, apesar da boa partida que fez.


  • Sinal amarelo!

     É inegável que Rogério Ceni é o maior atleta da história do São Paulo. Digo atleta, porque somando todas as modalidades esportivas que o clube já apoiou, nenhum profissional foi tão vitorioso e honroso quanto ele.
     Está cada vez mais próximo da marca de 1000 jogos e 100 gols com a camisa da Máquina Tricolor e deve, sem dúvida, continuar cobrando as penalidades a favor da equipe.
     Mas é no mínimo curioso os dados de Ceni referentes aos pênaltis este ano. De seis cobranças, somando a de ontem, contra o Grêmio, apenas dois foram convertidos. A média de acerto é de apenas 33,3%. Muito baixa se tratando de qualquer cobrador, e mais baixa ainda quando se trata de um verdadeiro especialista.


  • Avenida Cícero João de Césare

     Sou grande fã do Cicinho. Jamais vou esquecer da sua força e suas fantásticas arrancadas de 2004 e, principalmente, 2005, ano mágico do Tricolor. Gostaria que, após o término de seu contrato, que encerrará logo após o fim da Copa Libertadores, ele permanecesse no clube. É um jogador que tem história e joga com determinação. É sempre bom contar com atletas que tenham tradição na equipe.
     Mas desde que voltou, Cicinho fez, no máximo, três partidas boas. Mal aparece ao ataque e não marca com efeciência. Todos sabem que ele não é lateral, e sim ala. Mas mesmo quando jogamos com três zagueiros, ele encontra muitas dificuldades.
     O tempo passa e a idade chega, é verdade. Não parece, mas já faz cinco anos que o Tricolor conquistou a Libertadores e o Mundial com o Cicinho voando pela direita.
     Antes, ele construía a avenida ao seu favor, "agredindo" seus adversários com total volúpia. Hoje, a avenida é contra o Tricolor. Deixa muitos espaços e parece perdido, lento, cansado.
     Espero que a situação mude, que ele volte a ser um pouco daquele sensacional Cicinho e fique no São Paulo até o fim de seu ciclo no futebol!



Foto principal: Getty Images

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